Pesquisa e publicação:
João Paulo & Daniel - Alunos do 3º ano
Fonte:
Grande maioria das pessoas preocupa-se em
alimentar-se bem, consumindo alimentos saldáveis e optando cada vez mais por
refeições nutritivas, mas essa mesma parcela da população talvez nunca tivesse
a curiosidade em saber como de fato ocorre o processo digestivo dos alimentos
ingeridos. Bem, convidamos vocês a partir de agora a explorar esse universo
pouco conhecido entre os brasileiros...
A boca- primeiro órgão do sistema digestório,
é destinado á ingerir os alimentos, na qual ocorre à mastigação e insalivação,
nela encontramos os dentes, a língua e as glândulas salivares, órgãos que
assessoram o processo de digestão alimentar. Os dentes auxiliam na trituração e
mastigação dos alimentos, a língua participa da deglutição, além de contribuir
para articulação das palavras e as glândulas salivares produzem saliva, que
apresenta em sua composição a enzima ptialina ou amilase salivar, a qual atua,
por sua vez, sobre o amido iniciando a sua digestão, transformando o amido em
maltose. A saliva lubrifica e dilui os alimentos, facilitando a sua mastigação,
gustação e deglutição.
O alimento deglutido é jogado na faringe,
que se contrai voluntariamente, empurrando o alimento para o esôfago (canal
musculoso, com movimentos peristálticos involuntários, controlados pelo sistema
nervoso autônomo). O esôfago atravessa o tórax, ligando a faringe ao estômago,
as fortes contrações peristálticas do esôfago empurram o alimento em direção ao
estômago. A entrada do alimento no estômago é controlada pela válvula Cárdia (porção
inicial do estômago). Chegando ao estômago, o alimento estimula a produção do
hormônio gastrina pelas células da mucosa do estômago, sob a ação desse
hormônio, as células da região fúndica passam a produzir o suco gástrico, que
contém ácido clorídrico e pepsinogênio. O ácido clorídrico apresenta o pH
ácido( por volta de 2.0), e em meio ácido o pepsinogênio é transformado em
pepsina (enzima ativa), a pepsina atua sobre moléculas de proteína
decompondo-as em moléculas menores, mas de natureza protéica- as proteases e
peptonas. Após permanecer no estômago por algumas horas, o alimento ganha o
aspecto de massa pastosa denominada quimo. Através do esfíncter pilórico o
quimo chega ao duodeno.
Chegando ao duodeno (porção inicial do
intestino delgado), o quimo apresenta certa acidez, que provoca uma reação na
parede do duodeno, o qual passa a produzir dois hormônios: a secretina e a
colecistocinina, que por sua vez, são lançados na corrente sanguínea. A
secretina vai atuar no pâncreas, estimulando-o a produzir o suco pancreático,
que será lançado no duodeno, o hormônio colecistocinina vai atuar na vesícula
biliar (bolsa armazenadora de bile, fabricada pelo fígado), provocando
contrações até que ocorra a liberação da bile, que é lançada juntamente com o
suco pancreático no duodeno. Além do suco pancreático e da bile, o quimo sofre
também ação do suco entérico, produzido pelas células da parede do intestino, e
se transforma em quilo, que apresenta o pH alcalino por volta de 8.
Parte do alimento não aproveitado
dissolvido pelo intestino delgado passa para o ceco (porção inicial do
intestino grosso), a região do ceco em sua parte inferior tem o apêndice, e em
sua parte superior, o cólon ascendente; em seguida, o cólon transversal o cólon
descendente e o reto. Na região do ceco, os resíduos alimentares já constituem
o bolo fecal, que, devido aos pigmentos biliares, apresentam coloração marrom.
As fezes compõem-se de água, resto não digerido de alimento (celulose) e
bactérias, são eliminadas pelo esfíncter anal (abertura do reto) devido ao
estímulo do sistema nervoso autônomo, que aumenta os movimentos peristálticos.
(João Paulo & Daniel)
A fonte da pesquisa é um mistério a parte!
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