terça-feira, 8 de novembro de 2011

Asteróide a vista!!!

O asteroide 2005 YU55, o que mais se aproximou da órbita terrestre em 35 anos, passou nesta terça-feira entre a Terra e a Lua, a cerca de 324 mil quilômetros de nosso planeta, diante do olhar atento de cientistas de todo o mundo.


O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial americana) advertiu há poucos dias que o asteroide, que tem o tamanho de um porta-aviões, não representava nenhum perigo para a Terra e que seu percurso seria uma boa oportunidade para estudá-lo de perto.
 
 
 
 
 
As antenas do centro de vigilância do espaço profundo da Nasa, em Goldstone, na Califórnia, e o radar do observatório de Arecibo, em Porto Rico, seguiram a trajetória do asteroide durante a última semana.
Os cientistas da Nasa esperam obter imagens do radar de Goldstone de dois metros por pixel, o que poderia ajudar a conhecer com detalhes como é a superfície do asteroide, sua forma, suas dimensões e outras propriedades físicas.
 
No entanto, esta não é a primeira vez que o 2005 YU55 cruzou o caminho da Nasa, já que o asteroide foi detectado e seguido pelo observatório de Arecibo em abril de 2010, quando se encontrava a cerca de 2,3 milhões de quilômetros.
 
O radar conseguiu captar uma imagem do asteroide com uma resolução de 7,5 metros por pixel, que revelou que o corpo celeste tem uma forma quase esférica e um diâmetro de 400 metros.
A partir de suas observações, os astrônomos determinaram que o 2005 YU55 viaja lentamente e tem um período de rotação de 18 horas.
 
A Nasa já publicou hoje imagens do asteroide feitas ontem às 18h45 (de Brasília) a uma distância de 1,38 milhões de quilômetros da terra.
 
Os astrônomos informaram que a última vez que uma rocha espacial deste tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e a próxima conhecida de um asteroide com estas dimensões será no ano 2028.
A Nasa detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam próximos da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu programa "Spaceguard".

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Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim eles verão que dinheiro não se come…” Pensamento Indigenista.