terça-feira, 19 de abril de 2011

Depois de 25 anos do acidente de Chernobyl, região ainda oferece ameaça à vida

FONTE: Agência Brasil

Brasília – Duas décadas e meia depois do acidente nuclear que destruiu a Usina de Chernobyl, no Norte da Ucrânia, o risco ainda é presente na região, segundo especialistas. A cidade onde a usina estava instalada virou um lugar fantasma e quem vai até a área onde funcionavam os reatores recebem orientações expressas para adotar uma série de cuidados. Em algumas áreas, o risco de contaminação é 100 vezes superior ao normal.

As informações são da agência pública de Portugal, Lusa. As pessoas que visitam a região de Chernobyl são orientadas a não tocar nas plantas nem pisar na grama. A recomendação é para que caminhem apenas sobre o asfalto. A região, antes habitada, guarda edifícios em ruínas, com a Casa da Cultura Energuetik e o Hotel Polessia.


O principal reator da usina nuclear é mantido coberto por uma pesada couraça de metal, colocada depois da explosão, em 1986, com o objetivo de conter o vazamento da radioatividade. Para especialistas, o local precisa de nova cobertura.

O acidente de Chernobyl é considerado o mais grave da história nuclear do mundo. Na madrugada de 26 de abril de 1986, funcionários da usina testavam um novo sistema, mas sem utilizar o esquema de segurança adequado. Os testes provocaram uma sucessão de vazamentos e explosões e até o derretimento de material radioativo.

O episódio acendeu a luz de alerta da comunidade internacional para a ocorrência de acidentes nucleares. Na época, a região de Chernobyl foi submetida a uma espécie de esvaziamento, mexendo com a vida de cerca de 200 mil pessoas. Muitas foram contaminadas pela radiação e desenvolveram uma série de doenças e distúrbios. Apenas no período de 1986 a 1997, 56 pessoas morreram em decorrência do acidente nuclear.
Veja fotos da cidade de Chernobyl, pos acidente.

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Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim eles verão que dinheiro não se come…” Pensamento Indigenista.